No banco de jardim
O velho descansa a preto e branco,
Sorriso apagado pelos anos
Que lhe trouxeram rugas e sabedoria.
Repousa suas pernas,
Débeis da longa caminhada da vida.
É ele o possuidor dos pés
Que palmilharam o mundo de lés a lés.
Apesar da poeira
Que lhe assombra a velha memória,
Recorda ainda a vida a cores…
De terras a paixões, de sorrisos a amores!
São essas memórias
Que lhe acendem uma chama no coração…
Memórias remotas
De um tempo longínquo, tão fora de alcance…
Em que o brilho do olhar acendia
Só porque algo cheirava ou sabia diferente.
Agora velho
Conhece todos os cheiros e sabores,
O brilho apagou-se
E ele descansa só no banco de jardim…
A preto e branco.
quinta-feira, 26 de março de 2009
O Velho
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segunda-feira, 16 de março de 2009
Pequena Marioneta
Pequena marioneta,
Controlada por fios de seda,
Vermelhos como o sangue,
Aquele que te inunda as veias,
Que te pulsa no coração!
Pequena marioneta,
Por vezes feliz, na perfeição
De um mundo só seu,
Que escolhe partilhar
Com as mãos que tanto adora,
As que lhe tecem a ilusão!
Pequena marioneta,
Só, a um canto esquecida!
Suas lágrimas de cristal
Caem como uma chuva
Que não lhe mancha o mundo,
Nem a perfeição!
Pequena marioneta,
Desfaz a seda com a raiva do cristal
E deixa o sangue correr!
Abre as tuas asas sem medo
E deixa-te viver!
Controlada por fios de seda,
Vermelhos como o sangue,
Aquele que te inunda as veias,
Que te pulsa no coração!
Pequena marioneta,
Por vezes feliz, na perfeição
De um mundo só seu,
Que escolhe partilhar
Com as mãos que tanto adora,
As que lhe tecem a ilusão!
Pequena marioneta,
Só, a um canto esquecida!
Suas lágrimas de cristal
Caem como uma chuva
Que não lhe mancha o mundo,
Nem a perfeição!
Pequena marioneta,
Desfaz a seda com a raiva do cristal
E deixa o sangue correr!
Abre as tuas asas sem medo
E deixa-te viver!
quinta-feira, 5 de março de 2009
Desculpa se os meus sonhos nem sempre encontram os teus…
Se as minhas tempestades por vezes apagam os teus sóis…
Se as minhas asas partidas te impedem de voar…
Se as minhas lágrimas não deixam a tua chama arder.
Desculpa quando não consigo atar as pontas soltas…
Quando não te deixo coser o meu coração,
Por não atirar ao mar tudo o que é mau de guardar.
Desculpa…
Se as minhas tempestades por vezes apagam os teus sóis…
Se as minhas asas partidas te impedem de voar…
Se as minhas lágrimas não deixam a tua chama arder.
Desculpa quando não consigo atar as pontas soltas…
Quando não te deixo coser o meu coração,
Por não atirar ao mar tudo o que é mau de guardar.
Desculpa…
Tonight we’ll drink
To sunnier days ahead,
To sunnier days ahead,
Free of fears,
No more tears!
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